sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Pai - Fabio Junior (Poesia)



Pai... você faz parte do meu caminho, eu sigo em paz. Que a paz esteja no seu coração também! -> 15/11/2013


Pai (Fábio Jr.)


Pai
Pode ser que daqui algum tempo
Haja tempo pra gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez

Pai
Pode ser que dai você sinta
Qualquer coisa entre esses 20 ou 30
Longos anos em busca de paz

Pai
Pode crer eu vou bem, eu tô indo
Tô tentando vivendo e pedindo
Com loucura pra você renascer

Pai
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Pra falar de amor pra você

Pai
Senta aqui que o jantar tá mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensina esse jogo da vida
Onde vida só paga pra ver

Pai
Me perdoa essa insegurança
É que eu não sou mais aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos seus braços você fez segredo
Nos seus passos você foi mais eu

Pai
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
E pedir pra você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar

Pai
Você foi meu herói, meu bandido
Hoje é mais muito mais que um amigo
Nem você, nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz

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terça-feira, 5 de novembro de 2013

*

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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Feiura Interior



Feiura Interior

Desde a Antiguidade, o bem era associado à beleza e o mal à feiura. Assim, as bruxas costumam ser apresentadas como velhas e enrugadas.
Mas nem sempre essa é a realidade. As aparências podem enganar. Existem muitos lobos em pele de cordeiros pelo mundo a fora.
Muitas vezes há pessoas que não possuem traços de beleza física nos moldes da sociedade, porém a beleza de sua alma, com sua bondade e simpatia irradia a beleza espiritual em seu semblante.

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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Poção Mágica da Felicidade


Poção Mágica da Felicidade

Coloque no seu caldeirão:
Bastante amor e paz, mexa e junte um bocado de fé e esperança.
Acrescente muito carinho, tolerância, compreensão e respeito.
Misture a saúde integral com determinação e gotas de prosperidade.
Salpique com gostosura e uma pitada de travessuras.

Misture todos os ingredientes com muita humildade, tempere com inteligência e coloque dentro do seu coração.


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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Para Sempre - Mãe (Poesia)



Deus abençoa e cuida de quem eu amo e está longe dos meus olhos mas dentro do meu coração... Felicidades Mãe! -> 30/10/2013


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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O Encanto das Fadas (Filme)



FairyTale: A True Story 1987 DVD-R

O Encanto das Fadas

Produzido em 1997 por Charles Sturridge, o filme “O Encanto das Fadas” (Fairytale: A True Story) conta a história de duas garotinhas que juravam ter visto e fotografado fadas verdadeiras no jardim enquanto brincavam. Porém este assunto gera uma grande polêmica entre os pais, jornalistas, fotografos profissionais e espiritualistas, gerando também um grande tumulto no vilarejo de West Yorkshire, na Inglaterra local onde as meninas supostamente viram as fadas.

O roteiro do filme é inspirado no famoso caso das fadas de Cottingley, ocorrido na Inglaterra em 1917, quando as primas Elsie Wright, de 16 anos, e Frances Griffiths, de 10, confirmaram a existência de fadas através de fotografias tiradas por elas.

O filme explora o fascínio das fadas, tendo como pano de fundo a disputa entre o escritor Sir Arthur Conan Doyle, conhecido por sua natureza racional e científica, e Harry Houdini, mestre da magia e do ilusionismo.

Na época, os pais de Elsie não acreditaram na autenticidade das fotografias. No entanto, alguns anos depois, a mãe de Elsie passou a se envolver com a Sociedade Teosófica, o que, aos poucos, a fez acreditar nas fotografias, posteriormente entregando-as a Edward Gardner, que levou as fotos muito a sério e buscou sua autenticidade.

O assunto foi tema de artigo publicado no mesmo ano na revista Strand por Conan Doyle. Em 1922, o autor até escreveu o livro "A Vinda das Fadas” (The Coming of the Fairies), em que tentava explicar o episódio recorrendo a fenômenos físicos.

As provas reunidas na época por Gardner comprovaram a possível legitimidade das fotografias, excluindo a possibilidade de dupla-exposição. Contudo, na edição da Science de 1983, Elsie e Frances confessaram que as fotografias foram forjadas e as fadas que nelas apareciam eram simples desenhos feitos à mão e recortados por elas. Mas, ainda que tivessem forjado as fotografias, elas ainda afirmavam que haviam visto fadas na infância.

As fotos ainda hoje são objetos de pesquisa - tendo sido exploradas até em episódio da série de televisao Arquivo X.

Assista esse filme completo e dublado em: Filmes Online FLV

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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Columéia Peixinho (Planta)


Columéia Peixinho

Conhecida popularmente como Columéia Peixinho, devido a flor da planta ser muito parecida com o peixinho Plati, em seu formato e cor

Família: Angiospermae – Família Gesneriaceae

Nome botanico: Nematanthus wettsteinii

Origem: América do Sul, nativa brasileira

Porte: Pode chegar a 30 cm

Descrição: Planta herbácea de ramos pendentes, folhas verde escura, pequena e brilhante, opostas na haste, ovais, coriáceas.
As flores de cor laranja são pequenas, tubulares e nascem na axila das folhas ao longo das hastes

Cultivo: A columéia-peixinho é de fácil cultivo. Deve ser cultivada a meia-sombra, porem necessita de uma alta dose de luminosidade para dar flores. Aceita ficar em interiores desde que possa receber bastante luz natural e até mesmo um pouco de sol durante as horas da manhã
Pode ser cultivada em todo o país, embora nos Estados de inverno rigoroso seja recomendável o cultivo protegido durante a época mais fria

Decoração: Bastante ornamental, suas folhas escuras e flores brilhantes poderão ser objeto de decoração com cores semelhantes ou contrastantes

Floresce o ano todo, mas principalmente no verão

É uma planta epífita, ou seja, plantas que vivem sobre outras plantas, utilizando-as apenas como suporte, não as parasitando, portanto pode ser cultivada sobre as árvores

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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Dia dos Professores - 15 de Outubro


Dia dos Professores - 15 de Outubro

Origem do Dia dos Professores

O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil. No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A ideia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.

Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.

Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a ideia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.

O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a ideia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.

A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

Fontes:
Site www.diadoprofessor.com.br
Site www.unigente.com

Dia do Professor em outros países:

Estados Unidos: National Teacher Day - na terça-feira da primeira semana completa de Maio.
World Teachers’ Day - UNESCO e diversos países - 5 de Outubro
Tailândia - 16 de Janeiro
Índia - 5 de Setembro
China - 10 de Setembro
México - 15 de Maio
Taiwan - 28 de Setembro
Argentina - 11 de Setembro
Chile - 16 de Outubro
Uruguai - 22 de setembro
Paraguai - 30 de Abril

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sábado, 5 de outubro de 2013

Oração da Natureza


Oração da Natureza

Oh, Mãe Terra!
Minha Amada e Generosa Mãe!
A Natureza e todas as Tuas criaturas Te louvam e Te agradecem por sua existência e suas vidas.
Agradecemos pelo ar, pela água e pelo alimento que nos concedes, com Tua benevolência e Teu poder.
Agradecemos nossa saúde e pelas nossas proles que nos perpetuam.
Agradecemos o abrigo, a árvore, a chuva e o Sol, o dia que nos ilumina, e a noite que nos acalenta, o calor do verão e o frio do inverno.
Por que, oh Amada Mãe, toda a Tua Criação, todas as Tuas criaturas se regozijam em Teu colo.
Só pedimos pelos humanos, oh Senhora de Todos os Caminhos, que os faça trilhar os passos que levam a Ti, e se apercebam que, eles também, são Tuas criaturas e fazem parte da Tua Criação.

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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Dia de Francisco de Assis e Dia Mundial dos Animais


4 de outubro comemoramos o Dia de Francisco de Assis e também o Dia Mundial dos Animais


- “Se existe um homem que possa excluir alguma criatura de Deus da proteção, da compaixão e da piedade, terás um homem que atuará do mesmo modo com seu próximo”
- “Todas as coisas da criação são filhos do Pai e irmãos do homem… Deus quer que ajudemos aos animais, se necessitam de ajuda. Toda criatura em desgraça tem o mesmo direito a ser protegida" (Francisco de Assis)

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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Filme - O Espiritismo de Allan Kardec aos dias de hoje



3 de Outubro - Dia de Allan Kardec

Hippolyte Léon Denizard Rivail foi educador, escritor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec, notabilizou-se como o codificador do Espiritismo, também denominado de Doutrina Espírita. Nasceu em 03 de Outubro de 1804 em Lyon, França, no seio de uma antiga família de magistrados e advogados. Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdum, Suíça, tornou-se um de seus discípulos mais eminentes.

Instituto André Luiz

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domingo, 29 de setembro de 2013

O Plantio é Livre mas a Colheita é Obrigatória!


O plantio é livre mas a colheita é obrigatória!

Lembre-se de que colheremos, infalivelmente aquilo que houvermos semeado. Se estamos sofrendo, é porque estamos colhendo os frutos amargos das sementeiras errôneas.

Fique alerta quanto ao momento presente. Plante apenas sementes de sinceridade e de amor, para colher amanhã os frutos doces da alegria e da felicidade.

Cada um colhe, exatamente, aquilo que plantou.

Temos o livre arbítrio para fazermos o que quisermos, tanto pelo bem ou mau de nós mesmos e dos outros. Diante das nossas escolhas receberemos automaticamente pelos mecanismos das Leis Divinas ou Naturais, (Lei de Causa e Efeito, Lei de Reencarnação ou ainda Justiça Divina), não exatamente a mesma "coisa", mas as situações equivalentes.

Jesus nos recomenda: "Amar ao próximo como a si mesmo". Allan Kardec, entendendo perfeitamente o Divino Mestre esclarece: "Fazer aos outros aquilo que gostaríamos que os outros nos fizessem."

Para anularmos o circulo vicioso do ódio e da vingança, que se estende por várias existências, recomenda Jesus, retribuir o mal com o bem, perdoando sempre, pois ninguém sairá da prisão das existências físicas e dos comprometimentos assumidos até ter pago o último ceitil (expiação e reparação com ações no bem; quitação/reajuste/harmonização com as Leis Divinas).

O apóstolo Paulo de Tarso concluiu: "Tudo me é lícito, porém nem tudo me convém". Assim como: "A minha felicidade, reside na felicidade que proporciono ao meu próximo".

Hoje podemos compreender quando Jesus, nos seus últimos momentos na vida física, rogou a Deus: "Pai, perdoai-lhes pois não sabem o que fazem".

Se desejas a felicidade, então semeie felicidade onde estiveres e por onde passares.

Somos os construtores da nossa felicidade ou do nosso sofrimento.

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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Livro - A Lenda de Pequena Flor



A Lenda de Pequena Flor
Romance espírita de Luiz Sérgio Gomes

Acabei de reler este livro espírita é uma pequena e linda história. Acho que meu gatinho Simba também adorou, ele não saiu de perto enquanto eu lia em voz alta.

É a conquista do oeste americano que já foi tema de músicas e filmes vistos no mundo inteiro, nos quais a valentia dos soldados é sempre narrada com admiração e riqueza de detalhes.

A Lenda de Pequena Flor vem nos contar no "outro lado" da história, a visão dos índios sioux desse período tão importante.

Um romance que fala da opressão e do desejo de liberdade, dos sonhos de almas simples, da dignidade e força de uma nação habituada a observar e seguir as leis da natureza e, sobretudo, da igualdade entre as criaturas.

A força de sua narrativa nos leva a refletir até que ponto o homem, em seu distanciamento da natureza e de Deus, se tornou realmente civilizado.

Águia Veloz e Pequena Flor, os personagens centrais do livro, superando todas as barreiras, inclusive a própria morte, demonstram a coragem de seu povo e nos trazem lições inesquecíveis de respeito e amor.

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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Filme - O Mundo de Sofia (minissérie em 2 partes)

O Mundo de Sofia (Parte 1)





O Mundo de Sofia (Parte 2)



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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Mundos de Regeneração



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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Filme - O Despertar (Filme completo dublado)



O Despertar

1921, pouco após a Primeira Guerra Mundial. Assombrada pela morte de seu noivo, Florence Cathcart (Rebecca Hall) resolveu dedicar sua vida a investigar supostos casos paranormais, usando a lógica para explicá-los. Ela aceita o convite para ir a uma escola onde um garoto foi encontrado morto e, segundo rumores, seu fantasma assombra o local. Logo ela começa a buscar evidências científicas que expliquem a situação, só que suas descobertas aos poucos colocam em dúvida tudo o que sabe até então.

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terça-feira, 3 de setembro de 2013

A Place In Time - Bosshouse feat. Amanda Abizaid



Adorava assistir essa série The 4400, pena que acabou assim do nada.
Essa música que é o tema da série, A Place In Time é uma graça, gosto da poesia dela e também da melodia que é meiga e suave.


A Place In Time

So long ago, Another life
I could feel your heart beat
It's not a dream, remember us
I can see it in your eyes

We'll find a place in time
A place in time beyond the sun

We'll find a place in time
A place in time to call our home


Um Lugar no Tempo

Há muito tempo em uma outra vida
eu podia ouvir o seu coração bater
Não é um sonho, lembra de nós
Eu posso ver nos seus olhos

Nós vamos encontrar um lugar no tempo
Um lugar no tempo além do sol

Nós vamos encontrar um lugar no tempo
Um lugar no tempo para chamar de nosso lar

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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Pessoas Negativas - Dica do Professor Marins



Pessoas Negativas - Dica do Professor Marins


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domingo, 1 de setembro de 2013

Livro - O Mundo de Sofia


O Mundo de Sofia - Romance da História da Filosofia
De Jostein Gaarder

Li o livro "O Mundo de Sofia", na verdade eu o li, reli e ainda fiz um resumo. Assuntos que eu só tinha um vago conhecimento agora compreendi melhor. Muito bom!
Agora já posso assistir o filme.

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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Filme - A Cor do Paraíso - (Filme Completo)



A Cor do Paraiso

É um filme iraniano com um cenário belíssimo. Conta a história de Mohamad, um menino cego que enxerga o mundo e a natureza ao seu redor com toda sua sensibilidade.

Ele estuda em uma escola especial somente para meninos cegos. Mas a escola dispensa os alunos por três meses para passarem as férias com suas famílias. A avó e as irmãs de Mohamad ficam muito felizes com sua chegada, porém seu pai não, pois ele está viúvo e acha que não é capaz de cuidar do menino e também acredita que a deficiência de seu filho poderá atrapalhar seus planos de um novo casamento.

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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Filme - Um Doce Olhar



Um doce olhar

Para quem gosta de filme de ação, não recomendo esse. "Um Doce Olhar" é um filme turco, narra a história de Yusuf, um garoto meigo, porém isolado, devido a dificuldade que tem na fala.

Não acho que seja um caso de altismo, porque ele compreende e participa de tudo no ambiente ao seu redor.

Ele tem o carinho dos pais e compreensão do professor. Mas só consegue se expressar melhor de uma forma peculiar com seu pai.

O pai é um apicultor que guarda as colmeias nos galhos mais altos de uma floresta. Até que um dia seu pai parte para um local mais distante, já que perto de casa as abelhas repentinamente sumiram. A demora do pai em retornar causa estranheza em Yusuf e sua mãe.

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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Flor de Manacá da Serra


Flor de Manacá da Serra

Primeira flor do Manacá da Serra depois que o plantei no meu jardim. Ela desabrochou na cor branca e gradativamente foi passando pelo rosa até se tornar essa cor violácea. Linda e delicada.

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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Filme - Born of Hope


Born of Hope


Inspirado por apenas um par de parágrafos escritos por Tolkien nos apêndices da obra "O Senhor dos Anéis". Este longa original "Born of Hope" foi feito de fãs para fãs. O filme conta a história dos Dúnedain, osa guardiões do Norte, antes do retorne do rei.

Retrada um tempo escuro, em que os Orcs espreitam pelas florestas, o povo Dúnedain  que estão dispersos e sofrendo constantes ataques. Nesta época o povo é liderado por Arador (Iain Marshal), e mesmo neste cenário terrível, surge o amor entre seu filho Arathorn (Christopher Dane) e a jovem Gilraen (Beth Aynsley). Eles se casam e nasce o pequeno Aragorn (Luke Johnston), unindo a linhagem dos antigos reis, trazendo a esperança novamente para os habitantes da Terra Média.

Este é mais um filme feito sem finas lucrativos, levou aproximadamente 6 anos para sua conclusão, tendo o seu orçamento total estimado em £ 25.000,00 (vinte e cinco mil euros), e por ser um longa metragem (pouco mais de 1 hora de vídeo) o custo chega a ser irrisório. A direção e produção ficou por conta de Kate Madison que também interpretou a personagem Elgarain neste filme, e fora este filme independente Kate também já trabalhou em títulos já consagrados como "As viagens de Gulliver" e "Harry Potter".

Além de contar com atores profissionais, outros pontos positivos são ainda a trilha sonora que é muito boa e também a equipe de maquiagem e figurino que fizeram um belo trabalho, seja nos Orcs, ou nos próprios Rangers.

Por se tratar de um vídeo sem fins lucrativos e dentro das legalidades sem ofender os direitos autorais de ninguém, os responsáveis nos disponibilizaram o vídeo para apreciarmos o trabalho. E caso queiram saber mais sobre o filme, acessem o site: Born of Hope que contêm bastante material bacana, inclusive a trilha sonora para download. *lembrando que essas trilhas são ótimas para uma partida de RPG.

bornofhope.com/FilmYouTube

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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Os Impressionistas - Impressionismo Filme Monet


Os Impressionistas

Título Original: The Impressionists

Sinopse:
Em três capítulos de 1h cada, a minissérie Os Impressionistas foi exibida pela primeira vez em abril de 2006, pela BBC. Na forma de documentário dramatizado, narra a história dos pintores impressionistas mais ilustres: Monet, Manet, Degas, Bazille, Renoir incluindo Cézanne, que não é exatamente definido como impressionista pelos críticos de arte, mas que inicia a carreira com fortes laços com eles.
A história é narrada pelo Velho Monet, que durante uma entrevista, vai contando a um jornalista e crítico de arte os principais momentos de sua vida, de sua carreira, de suas relações com os demais artistas do movimento, inclusive alguns aspectos particulares da vida e personalidade de cada um. Richard Armitage interpreta o Jovem Monet e constrói de forma brilhante tanto o papel como o personagem. A produção recria de forma cuidadosa toda a ambientação e caracterização do final do século XIX.

Elenco:
Richard Amitage (Jovem Claude Monet)
Julian Glover (Velho Claude Monet)
Sebastian Armesto (Crítico de Arte)
Crispin Bonham-Carter (Ambroise Vollard)
Anthony Calf (Émile Zola)
Charlie Condou (Renoir)
Aden Gillett (Degas)
Andrew Havill (Manet)
James Lance (Bazille)
Will Keen (Cézanne)
Michael Culver (Pai de Cézanne)
Ella Kenion (Suzanne Monet)
Jo McInnes (Hortense)

Observação: Este documentário está disponível no Youtube dividido em 5 partes:


Impressionsimo Fime Monet


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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

A casca de banana


A Casca de Banana

Secundino renasceria entre os homens para socorrer crianças desamparadas, e, para isso, organizou-se-lhe grande missão no Plano Espiritual.
Deteria consigo determinada fortuna, a fortuna produziria trabalho, o trabalho renderia dinheiro e o dinheiro lhe forneceria recursos para alimentar, vestir e educar duas mil criaturinhas sem refúgio doméstico.
Atendendo à empreitada, Lizel, o instrutor desencarnado que o seguiria entre os homens, dar-lhe-ia, em tempo devido, o necessário suprimento de inspirações. Estariam juntos, e Secundino, internado no corpo terrestre, assimilaria as idéias que o mentor lhe assoprasse.
A experiência começou, assim, promissora... Da infância à mocidade, o tarefeiro parecia encouraçado contra a doença. Extravagante como ninguém, descia, suarento, de vigoroso cavalo do sítio paterno, mergulhando no sorvete, sem qualquer choque orgânico, e ingeria frutos deteriorados, como se possuísse
estômago de resistência invencível.
Em todas as particularidades da luta, contava com a afeição de Lizel, e, muito cedo, viu-se em contacto com o amigo espiritual, que não só lhe aparecia em sonhos, como também através dos médiuns, com os
quais entrasse em sintonia. O benfeitor falava-lhe de crianças perdidas, pedia-lhe proteção para crianças sem rumo, rogava-lhe, indiretamente, a atenção para o noticiário sobre crianças ao desabrigo.
E tanto fez Lizel que Secundino planeou o grande cometimento. Seria, sim, o protetor dos meninos desamparados... Entretanto, considerando as necessidades do serviço, pedia dinheiro em oração. E o dinheiro chegou, abundante...
Ao influxo do amor providencial de Lizel, sentia-se banhado em ondas de boa sorte... Explorou a venda de manganês e ganhou dinheiro, negociou imóveis e atraiu dinheiro, comprou uma fazenda e fez
dinheiro, plantou café e ajuntou dinheiro...
Começou, porém, a batalha moral. Lizel falava em crianças e Secundino falava em ouro.
- "Protegeria a infância desditosa - meditava, convicto -; contudo, antes, precisava escorar-se, garantir a família, assegurar a tranquilidade e arranjar cobertura."
Casado, organizou fortuna para a mulher e para o pai, acumulou fortuna para os filhos e para o sogro, amontoou riquezas para noras e genros e, avô, adquiriu bens para os netos...
Porque tardasse demais na execução dos compromissos, a Esfera Superior entregou-o à própria sorte.
Apenas Lizel o seguia, generoso. E seguia-o arrasado de sofrimento moral, assinalando-lhe a frustração.
Secundino viciara-se nos grandes lances da vantagem imediata e algemara-se francamente à ideia do lucro a qualquer preço.
Lembrava os antigos projetos como sonhos da mocidade... Nada de assistência a menores abandonados, que isso era obra para governos... Queria dinheiro, respirava dinheiro, mentalizava novas rendas e trazia a cabeça repleta de cifras.
Lizel, apesar disso, acompanhava-o, ainda... Agoniava-se para que Secundino voltasse a pensar nos meninos sem ninguém... Ansiava por rever-lhe o ideal de outra época!... Tudo seria diferente se o
pobre companheiro despertasse para as bênçãos do espírito!...
Aconteceu, no entanto, o inesperado. Ao descer de luzido automóvel para estudar o monopólio do leite, Secundino não percebe pequena casca de banana estendida no
chão. Lizel assinala o perigo, mas suplica em vão o auxilio de outros amigos espirituais.
O negociante endinheirado pisa em cheio no improvisado patim, perdendo o equilíbrio em queda redonda.
Fratura-se a cabeça do fêmur e surge a internação no hospital; contudo, o coração cansado não corresponde aos imperativos do tratamento.
Aparece a cardiopatia, a flebite, a trombose e, por fim, a uremia...
No leito luxuoso, o missionário frustrado pensa agora nas criancinhas enjeitadas, experimentando o enternecimento do princípio... Chora. Quer viver mais tempo na Terra para realizar o grande plano. Apeia
para Deus e para Lizel, nas raias da morte...
Seu instrutor, ao notar-lhe o sentimento puro, chora também, tomado de alegria... No entanto, emocionado, consegue dizer-lhe apenas:
- Meu amigo!... meu amigo!... Agradeçamos ao Senhor e à casca de banana a felicidade do reequilíbrio!... Seu ideal voltou intacto, mas agora é tarde... Esperemos que o berço lhe seja de novo propício...

Irmão X

Do livro "Contos Desta e Doutra Vida" - Psicografia de Francisco Cândido Xavier

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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Alma Gêmea


Alma Gêmea

Alma gêmea da minha alma, 
Flor de luz da minha vida, 
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão!...


Quando eu errava no mundo, 
Triste e só, no meu caminho, 
Chegaste, devagarinho, 
E encheste-me o coração.


Vinhas na bênção dos deuses, 
Na divina claridade, 
Tecer-me a felicidade 
Em sorrisos de esplendor!...


És meu tesouro infinito, 
Juro-te eterna aliança, 
Porque sou tua esperança, 
Como és todo o meu amor!


Alma gêmea da minha alma, 
Se eu te perder, algum dia, 
Serei a escura agonia 
Da saudade nos seus véus...


Se um dia me abandonares, 
Luz terna dos meus amores, 
Hei de esperar-te, entre as flores 
Da claridade dos céus...


Este poema está no capítulo IV do livro "Há 2000 anos", psicografado por Francisco Cândido Xavier e ditado pelo espírito Emmanuel, que narra sua própria história há 2000 anos quando esteve em existência terrena como o Senador Públio Lentulus Cornelius e dedica este cântico à sua amada esposa Lívia.

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sábado, 6 de julho de 2013

O Egípcio - Filme


O Egípcio

Excelente filme, com ótimos diálogos e frases. Muito bom para aprimorar nosso conhecimento filosófico, histórico e religioso.

The Egyptian - O Egípcio, é um clássico de 1954 do gênero drama épico, baseado no romance de Mika Waltari.

Ambientado no Antigo Egito, durante a XVIII Dinastia, particularmente na época do Faraó Amenhotep IV.

Contada em flashback, a história de Sinuhe começa com uma criança dentro de um cesto posto à deriva nas águas do Nilo, sendo encontrada e criada por um médico pobre (Senmut). Seguindo os passos do pai adotivo, Sinuhe irá se tornar também um médico.

Anos mais tarde, o jovem, competente, idealista e pobre médico, esbarra em sua grande oportunidade: ele e seu atlético amigo, Horemheb (Victor Mature), salvam a vida de um homem solitário, que contrito na adoração do sol, expunha-se ao ataque de um leão. O homem é, nada mais, nada menos, do que o recém-entronizado faraó do Egito, Amenhotep IV. O sacrilégio de terem tocado com suas mãos o corpo do "deus-vivo", poderia representar a morte para os dois amigos mas, para sua surpresa, eles são recompensados pelo monarca agradecido: Sinuhe torna-se médico da corte e Horemheb oficial dos exércitos reais.

É na boa vida palaciana que o médico conhece a babilônica Nefer - que gosta de ser chamada de "Nefer-Nefer-Nefer" (3 vezes bela) -, uma ardilosa cortesã de luxo, capaz de inspirar ardentes e desastrosas paixões nos homens a quem seduz. Para gozar de algumas poucas horas de prazer no leito de Nefer, Sinuhe mendiga, rasteja, e se desfaz de todos os bens que possui, incluindo a sepultura de seus pais (sem a qual, segundo a crença da religião egípcia, ao morrerem, não poderão ingressar na Eternidade). Também negligencia seus deveres médicos e acaba na sarjeta, quando já nada mais possui que possa oferece à cortesã.

Sinuhe deixa o Egito e passa anos vagando por terras estrangeiras, onde seu talento de médico é reconhecido e ele extrai, de culturas diferentes da sua, muitas e proveitosas experiências.

De volta à terra natal, Sinuhe encontra um Egito em pleno estado de Guerra Civil. O faraó Amenhotep IV, que agora se chama Akhenaton, promoveu uma revolução religiosa no país, implantando o culto monoteísta de veneração ao "disco solar" (Aton) e decretando a ilegalidade de todos os demais deuses. No meio desse conflito, o médico acaba perdendo a mulher que o ama, Merit, e seu filho Toth, e acaba seus dias em uma ilha remota, exilado por ordem do ex-amigo, Horemheb, que se torna rei e sufoca o projeto monoteísta.

http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Egípcio_(filme)




sábado, 18 de maio de 2013

E a vida continua (Filme Nacional)



E a Vida Continua - Um filme muito bom, achei bem didático, tudo explicadinho. Filmes baseados em livros nunca ficam iguais, me lembro que quando li o livro tive impressões um pouco diferentes das personagens, mas a estória é a mesma.

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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Poem On Reincarnation



Poem On Reincarnation


I died from the mineral and became a plant;
I died from the plant, and reappeared in an animal;
I died from the animal and became a man;
Wherefore then should I fear?
When did I grow less by dying? Next time I shall die from the man,
That I may grow the wings of angels.
From the angel, too, must I seek advance;
All things shall perish save His face
Once more shall I wing my way above the angels;
I shall become that which entereth not the imaginations.
Then let me become naught, naught, for the harp string crieth unto me,
Verily unto Him do we return...

by Jalai Al-Din

Poema da Reencarnação

Morri como mineral e tornei-me planta.
Morri como planta e renasci animal.
Morri como animal e tornei-me Homem.
Por que devo temer?
Quando fui eu diminuído por morrer?
Ainda outra vez morrerei, como Homem, para me elevar
com os anjos abençoados;
mas até da angelitude terei de sair.
Tudo, excepto Deus, perece.
Quando tiver sacrificado a minha alma angélica,
Tornar-me-ei aquilo que nenhuma mente jamais concebeu.
Oh, deixem-me não existir!
Porque a Não-Existência proclama, em sons melodiosos,
que a Ele regressaremos.

de Jalal ad-Din Muhammad Rumi

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segunda-feira, 15 de abril de 2013

História de uma Folha



História de uma Folha

Era uma vez uma folha, que crescera muito. A parte intermediária era larga e forte, as cinco pontas eram firmes e afiladas.
Surgira na primavera, como um pequeno broto num galho grande, perto do topo de uma árvore alta.
A Folha estava cercada por centenas de outras folhas, iguais a ela. Ou pelo menos assim parecia. Mas não demorou muito para que descobrisse que não havia duas folhas iguais, apesar de estarem na mesma árvore. Alfredo era a folha mais próxima. Mário era a folha à sua direita. Clara era a linda folha por cima. Todos haviam crescido juntos. Aprenderam a dançar à brisa da primavera, e se esquentar indolentemente ao sol do verão, a se lavar na chuva fresca.
Mas Daniel era seu melhor amigo. Era a folha maior no galho e parecia que estava lá antes de qualquer outra. A Folha achava que Daniel era também o mais sábio.
Foi Daniel quem lhe contou que eram partes de uma árvore. Foi Daniel quem explicou que estavam crescendo num parque público. Foi Daniel quem revelou que a árvore tinha raízes fortes, escondidas na terra lá embaixo. Foi Daniel quem falou dos passarinhos que vinham pousar no galho e cantar pela manhã. Foi Daniel quem contou sobre o sol, a lua, as estrelas e as estações.
Fred adorava ser uma folha. Amava o seu galho, os amigos, o seu lugar bem alto no céu, o vento que o sacudia, os raios do sol que o esquentavam, a lua que o cobria de sombras suaves.
O verão fora excepcionalmente ameno. Os dias quentes e compridos eram agradáveis, as noites suaves eram serenas e povoadas por sonhos.
Muitas pessoas foram ao parque naquele verão. E sentavam sob as árvores. Daniel contou à folha que proporcionar sombra era um dos propósitos das árvores.
- O que é um propósito? - perguntou a folha.
- Uma razão para existir - respondeu Daniel. - Tornar as coisas mais agradáveis para os outros é uma razão para existir.
Proporcionar sombra aos velhinhos que procuram escapar do calor de suas casas é uma razão para existir. Oferecer um lugar fresco onde as crianças possam brincar. Abanar com as nossas folhas as pessoas que vêm fazer piqueniques, com suas toalhas quadriculadas. Tudo isso são razões para existir.
A Folha tinha um encanto todo especial pelos velhinhos. Sentavam em silêncio na relva fresca, mal se mexiam. E quando conversavam eram aos sussurros, sobre os tempos passados.
As crianças também eram divertidas, embora às vezes abrissem buracos na casca da árvore ou esculpissem seus nomes. Mesmo assim, era divertido observar as crianças.
Mas o verão da folha não demorou a passar.
E chegou ao fim numa noite de outubro. A folha nunca sentira tanto frio. Todas as outras folhas estremeceram com o frio. Ficaram todas cobertas por uma camada fina de branco, que num instante se derreteu e deixou-as encharcadas de orvalho, faiscando ao sol.
Mais uma vez, foi Daniel quem explicou que haviam experimentado a primeira geada, o sinal que era outono e que o inverno viria em breve.
Quase que imediatamente, toda a árvore, mais do que isso, todo o parque, se transformou num esplendor de cores. Quase não restava qualquer folha verde. Alfredo se tornou um amarelo intenso. Mário adquiriu um laranja brilhante. Clara virou um vermelho ardente. Daniel estava púrpura. E a folha ficou vermelha, dourada e azul. Todos estavam lindos. A folha e seus amigos converteram a árvore num arco-íris.
- Por que ficamos com cores diferentes, se estamos na mesma árvore? - perguntou a folha.
- Cada um de nós é diferente. Tivemos experiências diferentes. Recebemos o sol de maneira diferente. Projetamos a sombra de maneira diferente. Por que não teríamos cores diferentes?
Foi Daniel, como sempre, quem falou. E Daniel contou ainda que aquela estação maravilhosa se chamava outono.
E um dia aconteceu uma coisa estranha. A mesma brisa que, no passado, os fazia dançar começou a empurrar e puxar suas hastes, quase como se estivesse zangada. Isso fez com que algumas folhas fossem arrancadas de seus galhos e levadas pela brisa, reviradas pelo ar, antes de caírem suavemente ao solo.
Todas as folhas ficaram assustadas.
- O que está acontecendo? - perguntaram umas às outras, aos sussurros.
- É isso que acontece no outono - explicou Daniel - É o momento em que as folhas mudam de casa. Algumas pessoas chamam isso de morrer.
- E todos nós vamos morrer? - perguntou Folha
- Vamos sim - respondeu Daniel - Tudo morre. Grande ou pequeno, fraco ou forte, tudo morre. Primeiro cumprimos a nossa missão. Experimentamos o sol e a lua, o vento e a chuva. Aprendemos a dançar e a rir.
E, depois morremos.
- Eu não vou morrer! - exclamou a folha, com determinação. - Você vai, Daniel?
- Vou sim... Quando chegar meu momento.
- E quando será isso???
- Ninguém sabe com certeza. - respondeu Daniel
A Folha notou que as outras folhas continuavam a cair. E pensou: "Deve ser o momento delas". Ela viu que algumas folhas reagiam ao vento, outras simplesmente se entregavam e caíam suavemente.
Não demorou muito para que a árvore estivesse quase despida.
Tenho medo de morrer. - disse folha a Daniel - Não sei o que tem lá embaixo. Todos temos medo do que não conhecemos. Isso é natural. - disse Daniel para animá-la - Mas você não teve medo quando a primavera se transformou em verão. E também não teve medo quando o verão se transformou em outono.
Eram mudanças naturais. Por que deveria estar com medo da estação da morte? - A árvore também morre? - perguntou a folha.
- Algum dia vai morrer. Mas há uma coisa que é mais forte do que a árvore. E a Vida. Dura eternamente e somos todos uma parte da Vida. Para onde vamos quando morremos?
- Ninguém sabe com certeza... É o grande mistério.
- Voltaremos na primavera?
- Talvez não, mas a Vida voltará.
- Então qual é a razão para tudo isso? - insistiu a Folha - Por que viemos pra cá, se no fim teríamos de cair e morrer?
- Daniel respondeu no seu jeito calmo de sempre:
- Pelo sol e pela lua. Pelos tempos felizes que passamos juntos. Pela sombra, pelos velhinhos, pelas crianças. Pelas cores do outono. Pelas estações. Não é razão suficiente?
Ao final daquela tarde, na claridade dourada do crepúsculo, Daniel se foi. E caiu a flutuar. Parecia sorrir enquanto caía.
- Adeus por enquanto - disse ele à folha.
E depois, folha ficou sozinha, a única folha que restava no galho.
A primeira neve caiu na manhã seguinte. Era macia, branca e suave. Mas era muito fria. Quase não houve sol naquele dia... e foi um dia muito curto. A folha se descobriu a perder a cor, a ficar cada vez mais frágil. Havia sempre frio e a neve passava sobre ela.
E quando amanheceu veio vento que arrancou a folha de seu galho. Não doeu. Ela sentiu que flutuava no ar, muito serena. E, enquanto caía, ela viu a árvore inteira pela primeira vez.
Como era forte e firme! Teve a certeza de que a árvore viveria por muito tempo, compreendeu que fora parte de sua vida. E isso deixou-a orgulhosa.
A Folha pousou num monte de neve. Estava macio, até mesmo aconchegante. Naquela nova posição, a folha estava mais confortável do que jamais se sentira.
Ela fechou os olhos e adormeceu. Não sabia que a primavera se seguiria ao inverno, que a neve se derreteria e viraria água. Não sabia que a folha que fora, seca e aparentemente inútil, se juntaria com a água e serviria para tornar a árvore mais forte. E, principalmente, não sabia que ali, na árvore e no solo, já havia planos para novas folhas de primavera.

Léo Buscaglia
 

domingo, 14 de abril de 2013

Histórias de Vidas Passadas

Histórias de Vidas Passadas

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Criança Lembra-se de Vida Passada Quando Era Piloto de Guerra


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sábado, 6 de abril de 2013

O Quão Grande é o Universo?



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sábado, 2 de março de 2013

A Lenda da Árvore da Vida


A Lenda da Árvore da Vida

Em suas andanças pelo mundo, o jovem deus Wotan se depara com a Árvore da Vida. Entre as raízes da árvore nasce a fonte do Saber. O deus oferece um olho em sacrifício para beber da água e então com sua espada corta um pedaço do tronco. Com esta madeira, ele cria uma lança, na qual entalha as regras do mundo. Com esta lança ele domina o mundo. Porém, a árvore ao ser ferida morre e a fonte do saber seca. A árvore pega fogo, se espalha e consome toda a Terra. Depois a água inunda tudo, extinguindo homens, gigantas, anões e deuses. As águas descem... e a natureza ressurge, porém desta vez sem os seres humanos.

Nós, seres humanos, dominamos a Terra. Nós consumimos mais do que ela pode produzir.

A Natureza não precisa de nós, nós é que precisamos dela.

Essa lenda é contada no Parque das Aves, em um recinto chamado: Árvore da Vida. E vem ilustrar uma de nossas maiores preocupações em relação a conservação: a extinção das espécies.

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Você pode curar a sua vida



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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O Verdadeiro Robin Hood



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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Harmonia, A Beleza do Todo


Harmonia, A Beleza do Todo

Por Maurício A Costa

“Todos os dias ao entardecer, o sol nos oferece um espetáculo de extraordinária beleza. Na verdade, não é apenas o sol que está produzindo essa visão magnífica; milhares de anônimas gotinhas esparramadas na atmosfera, combinando, refletindo ou difratando luzes e cores participam desse show de incomparável harmonia e perfeição, percebido exclusivamente pelos olhos atentos daqueles que valorizam o esplendor da vida, contido em cada ínfima partícula do universo"

Em seu livro ‘O Mundo de Sofia’, o filósofo norueguês Jostein Gaarder, cita uma frase de um místico, cujo nome eu não consigo lembrar neste momento, que dizia: “Quando a pequena gota encontra o oceano, ela já não é apenas mais uma gotinha, ela se torna o próprio oceano”. Uma frase simples, mas de enorme conteúdo para aqueles que compreendem o paradoxo de saber-se infinitamente pequeno diante da grandiosidade do que o cerca, e ao mesmo tempo, sentir-se grande ao perceber-se como parte dessa magnitude. Fundir-se no outro é construir pontes que unem elementos distintos para criar algo muito maior. Um princípio fundamental do universo presente em todas as coisas, por mais simples que pareçam.

Estendendo essa reflexão para a vida empresarial, não consigo desassociar o ser humano de qualquer projeto, independente do seu porte financeiro. Enganam-se aqueles que pensam e agem de forma isolada, acreditando que sozinhos serão capazes de realizar qualquer empreendimento. Nem o mais simples empregado, e muito menos o maior de todos os empresários; tampouco o profissional liberal ou autônomo consegue realizar algo que não dependa da ação de outros.

Todos estão interconectados de maneira surpreendente e inexorável. Por essa razão, nos últimos anos decidi dedicar boa parte do meu tempo para meditar e escrever sobre a importância da marca pessoal para a construção de uma marca empresarial. Uma idéia que começou juntando fragmentos da psicologia no que diz respeito às posturas humanas de forma isolada, aos conceitos de sociologia que contemplam os comportamentos em grupo, e a resultante dessa cooperação.

As religiões de uma maneira geral, ensinam a importância do outro para uma vida de feliz, (o reino dos céus), e a base dessas doutrinas não estão amparadas apenas na visão teológica, como muitos podem pensar; a antropologia nos ensina que o comportamento humano é pautado pela sinergia grupal desde seus primórdios. O ser humano é gregário por natureza. Sua tendência à sociabilidade é inerente, e visível em seu processo evolutivo, demonstrando maior intensidade que em seus pares menos evoluídos, os animais, por conta da tomada de consciência que o permite identificar a importância da complementaridade, e o potencial da força que resulta do esforço coletivo. Isso não é religião é simplesmente bom senso.

Sabemos também, que é impossível separar a vida pessoal da profissional. Ambas caminham juntas. Estão interligadas entre si, refletidas nas mínimas posturas e decisões mais corriqueiras; uma vez que por trás do executivo, empresário ou trabalhador há um ser humano carregado de sentimentos e emoções, resultado de experiências pessoais ou da interferência genética que lhe é peculiar. Por esse motivo, é decisivo para o sucesso ou realização pessoal está bem consigo mesmo. Mais que isso, é fundamental estar consciente da própria potencialidade e acima de tudo, da interdependência com o mundo à sua volta. Quando ajo ou reajo diante de alguma situação específica, posso estar desencadeando uma avalanche de possibilidades que vão de um extremo a outro em frações de segundos. Uma atitude rancorosa, egoísta ou invejosa é percebida de imediato por aqueles que me cercam, e irão produzir efeitos totalmente diferentes de uma postura altruísta, que reflita desprendimento e preocupação com o coletivo. Como já citamos outras vezes em nossos textos anteriores, uma marca pessoal é resultado da percepção de valores que geramos; sejam eles positivos ou negativos. Em outras palavras, somos aquilo que projetamos para o mundo à nossa volta, sem mais, nem menos, e nosso ambiente será reflexo disso.

Ao juntar as pontas dessa análise, podemos deduzir a importância da palavra harmonia, tanto em nossas vidas pessoais, (estar bem consigo), como em relação ao ambiente que nos rodeia. Primeiro, tomando consciência de que nossos pensamentos, palavras e ações revelam nosso estilo e personalidade e, portanto, produzirão resultados compatíveis com nossa atitude. Segundo, nos percebermos como extensão do outro, na certeza de que dependemos dessa sinergia para alcançarmos nossa meta maior. Esse conceito é válido tanto em um relacionamento pessoal, como na vida conjugal ou na gestão de uma empresa. A interconexão é exatamente a mesma. A interdependência em nada difere. Precisa-se do outro para complementar o processo e atingir-se o propósito. Fora disso, é fracasso na certa. É divergência onde seria imprescindível convergência. É discurso, desavença, separação e desgaste. Uma imensa energia produtiva vai sendo canalizada para a doença, a deterioração e até morte, de pessoas, projetos ou organizações, por ignorar a importância e a beleza do todo formado pela harmonia das partes, que o integram e necessitam interagir.

Em minhas palestras ou seminários, procuro realçar de maneira contundente essa interação entre a marca pessoal e a marca corporativa, que pode ser uma empresa, uma comunidade ou um lar.

É essencial nos darmos conta de que somos imprescindíveis partículas, ainda que eventualmente anônimas, a dar beleza ao todo do qual fazemos parte. Como cada gota a formar um poderoso oceano, assim cada elemento numa organização, associação ou família. A unidade produz a sinergia que gera a força, estimulando o pulsar ou movimento que cria vida.

Portanto, se você é empresário, não se julgue, de maneira ingênua ou arrogante autossuficiente. Escute à sua volta e construa sinergia. Verá que o universo irá conspirar a seu favor e seus objetivos, ao ser compartilhado terão mais chances de sucesso. Se por outro lado, você for empregado ou colaborador de um empreendimento qualquer, descubra seus valores, desperte seu potencial e empregue-o com determinação naquilo que acredita. Jogue-se por inteiro, consciente de cada iniciativa. Saiba que todos estarão observando e julgando você a cada minuto.

Seja você uma dona de casa, esposa ou mãe, sua energia e posturas serão elementos decisivos para criar o amálgama que mantém unida a família. Se for alguém solteiro, divorciado ou viúvo, construa o máximo de sinergia com todos que puder. Entenda e usufrua da força que emana dos relacionamentos, construindo pontes que transformarão uma vida solitária num paraíso de oportunidades e prazer.

Descobriremos assim, que o céu não é um lugar no além, mas a própria vida, vivida com a plena intensidade gerada pela interatividade com tudo o que nos cerca. Prazer, satisfação, realização, sucesso, conquistas e vitórias são frutos da tomada de consciência de pertencer a um todo magnificamente maior do que aquilo que percebemos à primeira vista. A energia que em tudo penetra, fluirá de maneira poderosa criando um resultado extraordinário.

* Mauricio A Costa

Blog do autor: Marcas Fortes

domingo, 27 de janeiro de 2013

Você me Eleva


Você Me Eleva

Quando estou para baixo, oh minha alma, tão cansada
Quando preocupações surgem e meu coração fica sobrecarregado
Então, eu me acalmo e espero aqui em silêncio
Até você vir e sentar-se por um instante comigo

Você me eleva, então eu posso ficar sobre as montanhas
Você me eleva, para andar sobre mares tempestuosos
E sou forte, quando estou sobre seus ombros
Você me eleva: Para mais do que eu posso ser

Você me eleva, então eu posso ficar sobre a montanhas
Você me eleva, para andar sobre mares tempestuosos
E sou forte, quando estou sobre seus ombros
Você me eleva: Para mais do que eu posso ser

Não há vida - não há vida sem este desejo
Cada batida do meu coração tão imperfeito
Quando você chega e eu me espanto
Às vezes, eu acho ter vislumbrado a eternidade

Você me eleva, então eu posso ficar sobre a montanhas
Você me eleva, para andar sobre mares tempestuosos
E sou forte, quando estou sobre seus ombros
Você me eleva: Para mais do que eu posso ser

Você me eleva, então eu posso ficar sobre a montanhas
Você me eleva, para andar sobre mares tempestuosos
E sou forte, quando estou sobre seus ombros
Você me eleva: Para mais do que eu posso ser

"Você me eleva" é uma tradução de "You Raise Me Up", uma canção cuja melodia foi composta por Rolf Løvland, do Secret Garden, e letra de Brendan Graham. Foi regravada mais de 125 vezes por diversos artistas.
A música foi composta originalmente para ser instrumental, chamando-se "Silent Story". Rolf então pediu para o romancista e compositor irlandês Brendan Graham escrever a letra, depois de ler suas obras. Foi lançada em 2002, no álbum Once in a Red Moon, cantada pelo irlandês Brian Kennedy.
"You Raise Me Up" já foi gravada pelos grupos como Celtic Woman e Westlife, e foi tema do anime Romeo X Juliet. A música também foi regravada pelo cantor Josh Groban. (Wikipedia)

Lyric - You Raise Me Up

domingo, 20 de janeiro de 2013

Earthlings - Terráqueos - vídeo legendado português



Earthlings (Terráqueos) é um documentário sobre a absoluta dependência da humanidade em relação aos animais (para companhia, comida, roupa, entretenimento, e pesquisa científica) mas também demonstra nosso completo desrespeito por estes chamados "provedores não-humanos."

O filme é narrado pelo indicado ao Oscar Joaquin Phoenix (Gladiador) e apresenta música pelo artista de platina renomado pela crítica Moby.

Com um estudo profundo em pet shops, fábricas de filhotes e abrigos de animais, como também em fazendas industriais, o comércio de couro e de peles, as indústrias de esportes e entretenimento, e finalmente a profissão médica e científica, Earthlings usa câmeras escondidas e imagens nunca antes vistas para demonstrar as práticas cotidianas de algumas das maiores indústrias do mundo, todas as quais dependem totalmente de animais para o lucro.

Poderoso, informativo e provocador, Earthlings é de longe o documentário mais compreensível já produzido na correlação entre a natureza, animais, e os interesses econômicos humanos. Existem muitos filmes valiosos de direitos dos animais, mas este transcende o cenário. Earthlings grita para ser visto.

"Se eu pudesse fazer com que todos no mundo vissem um filme, eu os faria ver Earthlings. Peter Singer, autor do livro Libertação Animal.

Fonte: Cantinho Vegetariano

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